domingo, 15 de fevereiro de 2009

Romênia-um produto latino desconhecido pelos brasileiros

A Roménia (português europeu) ou Romênia (português brasileiro) (em romeno: România) é um país da Europa Oriental, situada no Sul-Este da Europa Central, no norte da Península dos Balcâs, na bacia inferior do Danúbio, com saída para o Mar Negro, limitado a norte e a leste pela Ucrânia, a leste pela República da Moldávia e pelo mar Negro, a sul pela Bulgária e a oeste pela Sérvia e pela Hungria. A sua capital, e também maior metrópole, é a cidade de Bucareste.
A Romênia faz parte da União Européia desde 1º de janeiro de 2007. Seu território é o nono mais extenso da UE, e sua população a sétima maior. Também é membro da OTAN desde 29 de março de 2007. Além disso, compõe a União Latina, a Francofonia e a OSCE.


O nome Romênia vem de Roma ou do Império Romano (Oriental) e enfatiza as origens do país como província do Império Romano. Na Antiguidade Tardia, o Império Romano era frequentemente chamado de Romania em latim. Alguns historiadores afirmam que o Império Bizantino medieval deveria ser chamado propriamente de Romania, mas isso não foi aceito. O nome "Romania" também é usado para o grupo de terras europeias onde apareceram as línguas românicas.

Reino da Romênia
O título de Rei dos Romenos (em romeno, Regele Românilor), e não "Rei da Romênia" (em romeno, Regele României) era o título oficial do monarca da Romênia entre 1881 e 1947, quando foi proclamada a república no país.
A Romênia adquiriu sua independência em 1859, com a unificação da Valáquia e da Moldávia, então duas suseranias (estados) vassalas ao Império Otomano. Entre 1862 e 1881, o país era chamado de Principado da Romênia, e os soberanos usavam o título de príncipe (em romeno, Domnitor). O primeiro príncipe foi Alexandre João Cuza (em romeno,Alexandru Ioan Cuza), que acabou deposto pelos próprios romenos (por votação no parlamento) em 1866. O parlamento então convidou um príncipe alemão da dinastia Hohenzollern para ocupar o trono: Karl von Hohenzollern-Sigmaringen, que se tornou o Rei Carlos I (em romeno, Carol I).
Com o reconhecimento da independência do país do Império Otomano em 1878 no Congresso de Berlim, o Principado tornou-se um Reino e, em 1881, o príncipe adotou o título de Rei Carlos I da Romênia.

Lista dos monarcas da Romênia
Príncipes (Domnitor) da Romênia
Alexandre João Cuza - (1859-1866)
Carlos I (1866-1881)
Reis (rege) da Romênia
Carlos I (1881-1914)
Fernando (1914-1927)
Miguel (1927-1930) (sob regência)
Carlos II (1930-1940)
Miguel (1940-1947)


Superfície do país: 238.391 km2, ocupando o 13º. lugar na Europa..
O mapa da Romênia é bem semelhante ao mapa do Estado do Paraná.
Distribuição do relevo é muito harmoniosa: 31% montanhas, 36% colinas, 33% campos.
População: 21.680.976 habitantes, com uma densidade de 95,7 habitantes/km2, 55% população urbana.
Estrutura da população: 89,4% romenos, 10,6 % minorias étnicas (hungaros, alemães, ciganos, búlgaros, turcos judeus).
Religião predominante é ortodoxa ( 86,8% de população), mas existem também romano-católicos (4,7%), Reformados (3,2%) grego-católicos (1%).
Capital: Bucareste com uma população de 2.016.000 habitantes.
Língua oficial: romeno – a representante mais oriental da família das línguas românicas - subfamília itálica, procedente do latim falado na antigüidade nas províncias romanas da Dácia e Moesia. Línguas estrangeiras usuais: Inglês, Francês, Alemão.
Organização de estado: República, com um parlamento bicameral, eleito por uma legislatura de 4 anos.
Moeda: leu (plural lei) 1$=28.000 lei
Dia Nacional: 1 de Dezembro (a comemoração da União de todos os romenos num único Estado em 1918).
Produto Interno Bruto (1997): 30 bilhões $, e por habitantes 1.230 $. Peso de setor privado no PIB – 58%.
Número de empregados: 5.123.200, e de desempregados 881.435 (8,8% da população). Reformados 5.609.000.


  • História da Romênia
Na primeira metade do 1º. milênio a.c., no espaço carpato-danubiano-pôntico afirmam-se as tribos dos geto-dacios como ramo distinto dos Trácios, espaço povoado por elas se chamava Dácia. No período 70-44 a.c. as tribos dácios foram unidas sob o rei Burebista. O reino Dácio conhece máxima florescência no tempo do rei Decebal (87-106), quando o Império Romano, chegou ao apogeu com o imperador Trajano, que precisou de duas guerras duras (101-102 e 105-106) para o submeter e transformar a maior parte da Dácia em província romana.
O processo intenso de romanização, marcado pela assimilação definitiva do latim pelos Dácios autóctones, faz dos habitantes desse espaço, no primeiro milênio da nossa era o mais oriental dos povos românicos da Europa.
Os romenos que por seu nome (do lat. romanos), e por nome do país, Romania, conservaram a memória do cunho de Roma.
A Romênia é uma ilha latina num mar eslavo.

Entre os séculos IV a XIII o território romeno foi percorrido por ondas sucessivas de populações migratórias.
Na Idade Média os romenos, cristão ortodoxos, viveram separados em três principados: o País Romeno ( Valaquia), Moldávia e Transilvania, e tiveram como vizinhos grandes Impérios: Otomano, Habsburgo e Russo.
Em 1859, conseguiram se unir (Valaquia e Moldávia), e o novo Estado tomou o nome de Romênia.
Em 1877 a Romênia conquistou a independência e se transformou em reino em 1881.

Depois da primeira querra mundial sob o rei Ferdinant I, em 1 de Dezembro de 1918, se unirão ao pais a Bassarábia, Bucovina e Transilvania. A união nacional foi paga com mais de 800.000 mortos, feridos e desaparecidos durante a guerra.
Os dois decênios de florescimento econômico, político e cultural da Grande Romênia foram cruelmente interrompidos pelo desencadeamento da segunda guerra mundial.
Em 1940 a Romênia perdeu pelas amputações territoriais, um terço do seu território e da sua população.
Em 1945, depois de 4 anos de querra que resultaram na perda de 750.000 vidas, as tradições de quase um século, foram brutalmente cortadas, igual nos outros Estado do leste europeu, pela ocupação das tropas soviéticas e a instauração, à força, do regime comunista.

Em 1965 chegou ao poder Nicolae Ceausescu que instaurou uma ditadura tremenda, de um âmbito nunca igualado na história da Romênia.
A Romênia tornou-se cada vez mais isolada do resto do mundo nos anos "80".
A revolta popular de dezembro de 1989, derrubando o regime ditatorial, abriu a perspectiva de restauração da democracia, o regresso à econômia livre de mercado e a reintegração da Romênia no espaço político e cultural europeu do que fora separada decênios inteiros pela Cortina de Ferro.

  • A vida política da Romênia de hoje
A Romênia, conforme a Constituição de 1991 é um Estado nacional, soberano, e independente, unitário e indivisível, cuja forma de governo é a república.

A Romênia é um Estado de direito, democrático e social, em que a dignidade humana, os direitos e as liberdades cívicas, o livre desenvolvimento da personalidade humana, a justiça e o pluralismo político são valores supremos, garantidos pela Constituição, que também estipula a separação das três autoridades – legislativa, executiva e judicial.

O Presidente da Romênia é eleito por voto universal para 5 anos, podendo ser reeleito só uma vez. Presidente atual Traian Basescu, eleito em 20.12.2004.
Ele designa um candidato a função de primeiro-ministro e nomeia o governo em base do voto de confiança outorgado pelo Parlamento.

  • Relações internacionais e comércio exterior
A Romênia tem relações diplomáticas com 176 Estados, é membro da ONU e de muitas outras organizações internacionais.
A opção firme da Romênia pós-comunista foi de integrar as estruturas euro-atlanticas e européias (OTAN e U.E.), decisão apoiada tanto pelas forças políticas, como pela população. A Romênia tornou-se membro do Conselho da Europa em 1993, membro associado da U.E. em 1995.

O relacionamento com o Brasil, pais irmão latino, tem mais de 100 anos.
Foi em 1880 que e primeiro mensageiro diplomático romeno, o coronel Voinescu chegou no Brasil, como enviado extraordinário em missão especial, junto ao imperador Pedro II, que expressou "os sentimentos inalteráveis de simpatia que animam o soberano, o governo e a nação romena, em face do Império do Brasil".
Em resposta, dom Pedro II manifestou muita simpatia pela Romênia e destacou que "o desenvolvimento do Estado romeno é necessário ao equilíbrio europeu e oferece uma garantia de progresso e prosperidade para o Oriente".


A população romena tem o costume de freqüentar feiras em vez de ir às lojas. Essas feiras são geralmente artesanais. A Roménia é um país com um grande número de castelos, sendo alguns constituídos de madeira e muito bem conservados ao longo dos séculos. Esses castelos atraem muitos turistas durante todo o ano. O castelo mais visitado é o famoso Castelo de Bran onde, segundo a tradição, viveu o Conde Drácula.
Fonte:Wikipédia e Consulado Geral da Romênia no Rio de Janeiro

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Taj Mahal

O Taj Mahal (em hindi ताज महल, persa تاج محل) é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia.

A História de amor

Como todas as histórias, esta também começa da mesma maneira...Era uma vez um príncipe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a história que se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimônia do casamento teve lugar do ano de 1612, na qual o imperador a rebatizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O Príncipe, foi coroado em 1628 com o nome Shah Jahan, "O Rei do mundo" e governou em paz.

Quis o destino que Mumtaz não fosse rainha por muito tempo. Ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan, morreu aos aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, segundo crônicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante 2 anos. Durante esse período, não houve musica, festas ou celebrações de espécie alguma em todo o reino.

O Palácio

Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquiteto, mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais, Jade e cristal da China, Turquesa do Tibet, Lapis Lazulis do Afeganistão, Ágatas do Yemen, Safiras do Ceilão, Ametistas da Pérsia, Corais da Arábia Saudita, Quartzo dos Himalaias, Ambar do Oceano Índico.

Surge assim o Taj Mahal. O seu nome é uma variação curta de Mumtaz Mahal.. o nome da mulher cuja a memória preserva. O nome "Taj", é de origem Persa, que significa Coroa. "Mahal" é arábico e significa lugar. Devidamente enquadrado num jardim simétrico, tipicamente muçulmano, dividido em quadrados iguais cruzado por um canal ladeado de ciprestes onde se reflecte a sua imagem mais imponente. Por dentro, o mausoléu é também impressionante e deslumbrante. Na penumbra, a câmara mortuária está rodeada por finas paredes de mármore incrustado com pedras preciosas que forma uma cortina de milhares de cores. A sonoridade do interior, amplo e elevado é triste e misterioso, como um eco que soa e ressoa sem nunca se deter.

Sobre o edifício surge uma cúpula esplendorosa, que é a coroa do Taj Mahal. Esta é rodeada por quatro cúpulas mais pequenas, e nos extremos da plataforma sobressaem quatro torres que foram construídas com uma pequena inclinação, para que em caso de desabamento, nunca caiam sobre o edifício principal.

Os arabescos exteriores são desenhos muçulmanos de pedras semi preciosas incrustadas no mármore branco, segundo uma técnica Italiana utilizada pelos artesãos hindus. Estas incrustações eram feitas com tamanha precisão que as juntas somente se distinguem à lupa. Uma flor de apenas sete centímetros quadrados, pode ter até 60 incrustações distintas. O rendilhado das janelas foi trabalhado a partir de blocos de mármore maciço.

Diz-se que o imperador Shah Jahan queria construir também o seu próprio mausoléu. Este seria do outro lado do rio. Muito mais deslumbrante, muito mais caro, todo em mármore preto, que seria posteriormente unido com o Taj Mahal através de uma ponte de ouro. Tal empreendimento nunca chegou a ser levado a cabo. Após perder o poder, o imperador foi encarcerado no seu palácio e passou o resto dos seus dias observando pela janela, dos seus alojamentos, a sua grande obra até à morte. O Taj Mahal foi, por fim, o refúgio eterno de Shah Jahan e Mumtaz Mahal. Posteriormente, o imperador foi sepultado ao lado da sua esposa, sendo esta a única quebra na perfeita simetria de todo o complexo do Taj Mahal.

Após quase quatro séculos, milhões de visitantes continuam a reter a sua aura romântica... o Taj Mahal, será para todo o sempre um lágrima solitária no tempo.

"O Taj Mahal parece a encarnação de todas as coisas puras, de todas as coisas sagradas e de todas as coisas infelizes. Este é o mistério do edifício." (Rudyard Kipling)


Depois da história de amor...

A pouco tempo do término da obra em 1657, Shah Jahan adoeceu gravemente e o seu filho Shah Shuja declarou-se imperador em Bengala, enquanto Murad, com o apoio do seu irmão Aurangzeb, fazia o mesmo em Gujarat. Quando Shah Jahan, caído doente no seu leito, se rendeu aos ataques dos seus filhos, Aurangzeb permitiu-lhe continuar a viver exilado no forte de Agra. Depois da sua morte em 1666, Aurangzeb sepultou-o no mausoléu ao lado da esposa.

Em finais do século XIX vários sectores do Taj Mahal estavam muito deteriorados por falta de manutenção e durante a época da rebelião hindu, em 1857, foi arrestado por soldados britânicos e oficiais do governo, que lhes arrancavam as pedrasembutidas nas paredes e o lápis-lazúli dos seus muros. Em 1908 completou-se a restauração ordenada pelo vice-rei britânico, Lord Curzon, que também incluiu o grande candelabro da câmara interior segundo o modelo de um similar que se encontrava numa mesquita no Cairo. Curzon ordenou a remodelação dos jardins ao estilo inglês que ainda hoje se conservam.

Durante o século XX melhorou o cuidado com o monumento. Em 1942 o governo construiu um andaime gigantesco cobrindo acúpula, prevendo um ataque aéreo da Luftwaffe e, posteriormente, da força aérea japonesa. Esta protecção voltou a erguer-se durante as guerras indo-paquistanesas, de 1965 a 1971. As ameaças mais recentes provêm da poluição ambiental nas ribeirasdo rio Yamuna e da chuva ácida causada pela refinaria de Mathura. Ambos os problemas são objecto de vários recursos ante a Corte Suprema da Justiça da Índia.

Em 1993, foi eleito como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, e é hoje um importante destino turístico. Recentemente, alguns sectores sunitas reclamaram para si a propriedade do edifício, baseando-se de que se trata do mausoléu de uma mulher desposada por um membro deste culto islâmico. O governo indiano rejeitou a reclamação considerando-a mal-fundamentada, já que o Taj Mahal é propriedade de toda a nação indiana.



fonte: blog.uncovering.org/ e Wikipédia, a enciclopédia livre.
fotos: imagens google.

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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