domingo, 10 de maio de 2009

Alexandre, o Grande

Alexandre III Magno (356-323 a.C), rei da Macêdonia (336-323 a.C), conquistador do império persa, um dos mais importantes militares do mundo antigo. Nasceu em Pela, antiga capital da Macedônia. Filho de Felipe II, rei da Macedônia e de Olimpia, princesa de Epiro. Aristóteles foi seu tutor, ensinou-lhe retórica e literatura, e estimulou seu interesse pelas ciências, medicina e filosofia.




Felipe II foi assassinado, no verão de 336 a.C, e Alexandre ascendeu ao trono. Encontrou-se rodeado por inimigos e se viu ameaçado por uma rebelião no estrangeiro. Ordenou a execução de todos os conspiradores e inimigos nacionais e seguiu para Tessália, que estava sob o controle dos partidários da independência, restaurando o domínio macedônio. No final do verão havia afirmado sua posição na Grécia e durante um congresso realizado em Corinto os representantes dos estados o elegeram comandante do exército na guerra contra a Pérsia. Quando Tebas se sublevou, conquistou a cidade e destruiu os edifícios, respeitando apenas os templos e a casa do poeta lírico Píndaro, escravizando 30 mil habitantes capturados. A rapidez de reprimir a revolta de Tebas facilitou a imediata submissão dos outros estados gregos.

A guerra contra a Pérsia começou na primavera de 334 a.C, ao cruzar o Helesponto (atual Dardanelos), com um exército de 365 mil homens da Macedônia e de toda a Grécia. Próximo à antiga Tróia, atacou um exército de 40 mil persas e gregos mercenários, derrotou o inimigo e perdeu 110 homens (segundo a tradição), depois dessa batalha toda a Ásia se rendeu. Continuou avançando para o sul e encontrou com Dario III em Isos (333 a.C) e um exército de 500 mil soldados (cifras hoje dada como exagerada), e Alexandre conseguiu uma grande vitória. Dario fugiu e deixou sua mãe, esposa e filhos aos cuidados de Alexandre. Posteriormente capturou Gaza e entrou no Egito, recebido como libertador, o que facilitou o controle de toda a costa do Mediterrâneo. Em 332 a.C, fundou a cidade de Alexandria no Egito, que se converteu no centro literário, científico e comercial do mundo grego.

Em 331 a.C, Alexandre fez uma peregrinação ao grande templo e oráculo de Amon, deus egípcio do Sol, confirmando a crença de ser Alexandre de origem divina. Depois foi para Babilônia, cruzou os rio Eufrates e Tigre, se encontrou com Dario III e seu exército, que sofreu mais uma derrota (outubro de 331 a.C) – Batalha de Arbela ou Gaugamela, Dario fugiu mais uma vez, e um ano mais tarde foi assassinado por seus colaboradores.

– O domínio de Alexandre se estendeu da margem sul do mar Cáspio, incluindo:
  1. Afeganistão
  2. Beluquistão
  3. Bactriana
  4. Sogdiana
  5. Turquistão
Precisou de apenas 3 anos, da primavera de 330 a.C à primavera de 327 a.C, para dominar esta vasta zona. E para completar a conquista do resto do império persa, que chegou a abranger parte do oeste da Índia, Alexandre cruzou o rio Indo em 326 a.C, invadiu Punjab, alcançou o rio Hifasis – neste ponto os macedônios se rebelaram, negando-se a continuar. Alexandre cruzou o deserto de Susa em 324 a.C, a escassez da comida e água causou várias perdas e desentendimentos entre a tropa. Chegou a Babilônia em 323 a.C, mas em junho foi acometido por uma febre e morreu em seguida.

O legado de Alexandre
Foi um dos maiores conquistadores da História. Destacou-se pelo brilhantismo tático e pela rapidez com que atravessava grandes territórios. Era valente e generoso, mas cruel quando a situação política assim exigia. Cometeu alguns atos dos quais se arrependeu, como o assassinato de seu amigo Clito, em um momento de embriaguez. Adotou costumes persas e casou com mulheres orientais:
  • Estatira ou Stateira – filha mais velha de Dario III
  • Roxana – filha do sátrapa Bactriana Oxiartes, tiveram um filho: Alexandre IV da Macedônia, que morreu antes de chegar à idade adulta.

Para unificar suas conquistas, fundou várias cidades, muitas das quais se chamaram Alexandria em sua homenagem. Essas cidades estavam bem situadas, bem pavimentadas e contavam com bom serviço de abastecimento de água. Eram autônomas mas sujeitas aos editos do rei. Os veteranos gregos de seu exército, bem como os soldados jovens, negociantes, comerciantes e eruditos, se instalaram nelas, levando consigo a cultura e a língua gregas. Assim, Alexandre estendeu amplamente a influência da civilização grega e preparou o caminho para os reinos do período helenístico e a posterior expansão de Roma.

Após sua morte
Vinte e dois anos depois da morte de Alexandre, os generais retalharam o império em seu próprio proveito (301 a. C.). Dos destroços do império vieram a formar-se quatro reinos que passaram a ter vida independente:
  1. a Península Helênica com a Macedônia
  2. o território da Síria que avançava até o Indo
  3. a Ásia Menor até o Danúbio
  4. o Egito com a parte da Ásia que ia da Arábia até à Palestina.

Alexandre por Bagoas do livro: 'O menino Persa' de Mary Renault
"Não era tão baixo quanto eu esperava. Naturalmente teria sido considerado um menino em comparação a Dario. Era de estatura média, mas creio que as pessoas esperavam que ela se igualasse aos seus feitos. Mesmo na Pérsia ele teria sido considerado belo. Como tinha a pele clara, ficava muito vermelho, um tom não muito admirado por nós, que recordava os selvagens do norte. Mas não tinha o cabelo castanho-avermelhado deles. O seu era dourado e brilhante. Usava-o cortado irregularmente, num comprimento entre pescoço e os ombros. Não era liso nem encaracolado, mas caía como uma crina lustrosa."



Origem: Enciclopédia Microsoft Encarta 1993-1999

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Kremlin – Rússia


Kremlin (Кремль), sinônimo de "fortaleza" em russo, refere-se a qualquer complexo fortificado encontrado nas cidades russas históricas. A palavra é mais frequentemente utilizada em referência ao mais conhecido deles, o Kremlin de Moscou, sede do governo da Rússia. É uma das maiores atrações turísticas da cidade de Moscou.


Kremlin de Moscou
Construção de 1156, como uma paliçada, com um fosso em volta, sendo sucessivamente alargado, e mais um fosso foi construído. Em 1339 foram construído as paredes e as primeiras torres. Em 1367 Demétrio troca as paredes de madeira por pedras calcárias, o que deu a Moscou o nome de "cidade branca". Nessa época era quase tão grande quanto hoje. Em 1495 sob o reinado de Ivan III, foram construídos os muros, as torres (atuais), e a praça em frente, hoje chamada de "Praça Vermelha". São 20 torres na muralha do Kremlin, que foram ornamentadas, com as cúpulas atuais, no século XVII, a fortaleza foi ocupada apenas em:
  • 1612 – senhores feudais da Polônia e Lituânia
  • 1812 – Napoleão Bonaparte que destrói 6 torres, reconstruídas em 1816 e 1819
  • 1917 – trabalhadores revolucionários e soldados russos (Revolução Bolchevique) 


Torres
São 20 torres, na muralha do Kremlin. A principal é a Torre do Salvador ou Torre Spasskaya.
Seguem-se as torres:

Senado
São Nicolau
Arsenal do Canto
Arsenal do Meio
Trindade
Comandante
Armaria
Borovitskaya
Água
Segredo
duas torres sem nome
Anubciação
Beklemishev
São Constantino
Santa Helena
Alarme
Torre do Czar
Torre Kutafya












Monumentos
No interior do Kremlin situam-se vários palácios e igrejas. Os mais importantes são:
  • Palácio do Congressos - construído entre 1961
  • Palácio do Grande Kremlin - construído entre 1839 e 1849 como residência dos imperadores russos
  • Igreja da Deposição do Robe - construída entre 1484 e 1488, contém várias pinturas de estilo russo
  • Catedral da Assunção - construída entre 1475 e 1479, era a catedral do estado da Rússia; é uma combinação entre o estilo russo e o estilo renascentista italiano
  • Igreja de Ivan, o Grande - construída entre 1505 e 1508, tem um sino de 200 toneladas; em 1600, a torre é elevada até uma altura de 81 metros
  • Catedral da Anunciação - construída entre 1484 e 1489, era a catedral privada dos czares
  • Catedral do Arcanjo - construída entre 1505 e 1508, onde estão enterrados vários príncipes e czares


Catedral de São Basílio

Origem: Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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