sábado, 16 de janeiro de 2010

Palácio de Luxemburgo - Paris

O Palácio do Luxemburgo (Palais du Luxembourg, em francês) é um palácio localizado em Paris, na França. Atualmente a sede do Senado da França. O formal Jardim Luxemburgo (Jardin du Luxembourg) apresenta 25 hectares, povoados por estátuas e providos de grandes tanques de água onde as crianças pilotam modelos de barcos. No canto sudoeste, existe um pomar de macieiras, pereiras e o teatro de marionetes.




História
Foi construído por Marie de Médicis, mãe do Rei Luís XIII, no local de um antigo hotel particular pertencente a François, Duque de Luxemburgo, de onde vem o seu nome. Marie de Médicis comprou em 1612, tendo encomendado o novo edifício, ao qual se referia como Palais Médecis, em 1615. A construção e mobilias do palácio formaram o seu principal projeto artístico, apesar de nada restar atualmente dos interiores tal como foram criados por ela, salvo alguns fragmentos arquitetônicos reunidos na Sala do Livro de Ouro. Os conjuntos de pinturas que a Rainha encomendou, de cujos temas ela expressou os seus requisitos através de agentes e conselheiros, estão dispersos por vários museus. Os mais célebres, uma série de vinte e quatro telas triunfantes, foram encomendados a Peter Paul Rubens.

Marie instalou residência em 1625, enquanto os trabalhos no interior continuavam. Os aposentos de um dos lados, no piso térreo, foram reservados para a Rainha, e o conjunto correspondente no outro lado para Luís XIII. A construção foi finalizada em 1631; a Rainha Mãe foi expulsa da corte no mesmo ano.

Em 1642, Marie deixou em herança o Palácio do Luxemburgo ao seu segundo filho, Gastão de Orleans, o irmão mais novo do Rei. O palácio passou depois para a sua viúva e para a sua filha, Ana, Duquesa de Montpensier, que fez dele a sua residência. A filha desta, a Duquesa de Guise, herdou-o em 1660 e deu-o a Luís XIV em 1694. O palácio não voltaria a ser habitado até ser possuído por Luís XVI que o deu, em 1778, ao seu irmão, o Conde de Provença.

– Durante a Revolução Francesa foi:
  • uma prisão durante um breve período,
  • o centro do Diretório Francês
– Foi também a primeira residência de Napoleão Bonaparte, como Primeiro Cônsul da França.

O palácio manteve o seu papel senatorial, com breves interrupções, desde então. (foto do Senado)


No século XIX o palácio foi extensamente remodelado, com uma nova fachada para o jardim, e um ciclo de pinturas, realizado entre 1845 e 1847 por Eugène Delacroix, o qual foi adicionado à biblioteca.



Na 2ª Guerra Mundial
Durante a ocupação germânica de Paris (1940-1944), Hermann Göring ocupou o palácio, usando-o como quartel general do Luftwaffe em França. Tomou para si próprio um suntuoso conjunto de salas para acomodá-lo nas suas visitas à capital francesa. O seu subordinado, o Marechal de Campo do Luftwaffe Hugo Sperrle, também ocupou um apartamento e passou a maior parte da guerra gozando as luxuosas cercanias.

O palácio foi designado como um "ponto forte" para a defesa da cidade pelas forças alemãs em agosto de 1944, mas graças à decisão do General no comando Dietrich von Choltitz de render a cidade em vez de lutar, o palácio foi apenas minimamente danificado.O edifício foi mais tarde usado para a conferência de paz de 1946.


Arquitetura
O Palácio do Luxemburgo tem mais de residência secundária que de palácio urbano oficial. Compõe-se por um pátio quadrado, um corpo de entrada coroado por uma cúpula, a cúpula Tournon, e por pavilhões. O Palácio do Luxemburgo é o resultado da livre inspiração do Palazzo Pitti (Florença, Itália) pedido por Marie de Médicis que, tendo-se cansado do Palais du Louvre, desejava reencontrar o espírito florentino e a doçura que este lhe evocava, nomeadamente através do emprego das ornamentações de pedra na arquitetura do edifício em vez de uma mistura de tijolo e pedra, como se encontra por exemplo no pavilhão de caça do Château de Versailles.


Fonte: Wikipédia

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Castelo de Chaumont-sur-Loire


O Château de Chaumont-sur-Loire é um palácio francês localizado nas margens do Rio Loire, na comuna de Chaumont-sur-Loire, departamento de Loir-et-Cher, entre Amboise e Blois. Fica situado sobre o último rio selvagem da Europa, recentemente inscrito no Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.




História
No século X, Eudes I, Conde de Blois, mandou construir uma fortaleza para proteger a cidade de Blois dos ataques do Condes de Anjou.

Luís XI mandou queimar e arrasar Chaumont, em 1455, para punir Pedro de Amboise por este se ter revoltado contra o poder Real quando da "Liga do Bem Público". Depois disso, o filho de Pedro, Carlos I de Amboise, procedeu à reconstrução do château entre 1465 e 1475, edificando a ala norte (face ao Loire) atualmente desaparecida.

De 1498 a 1510, Carlos II de Chaumont de Amboise, ajudado pelo seu tio, o Cardeal Jorge de Amboise, prosseguiu a reconstrução, num estilo já marcado pelo Renascimento, conservando totalmente a aparência geral fortificada.

Em 1560, o Château de Chaumont-sur-Loire foi comprado por Catarina de Médici, um ano após o falecimento do seu marido, o Rei Henrique II. A Rainha recebeu numerosos astrólogos no palácio, entre os quais Nostradamus. Depois de um curto período, Catarina forçou Diane de Poitiers, amante de Henrique II durante muito tempo, a trocar o Château de Chenonceau pelo Château de Chaumont. No entanto, Diane de Poitiers viveu pouco tempo em Chaumont.

Em 1750, Jacques-Donatien Le Ray comprou o palácio como casa de campo, tendo lá estabelecido uma fábrica de vidros e cerâmicas. Foi considerado o "Pai (francês) da Revolução Americana", pois adorava a América. Benjamin Franklin chegou a ser um hóspede no Château de Chaumont-sur-Loire. No entanto, em 1789, o Novo Governo Revolucionário da França desapropriou Ray, incluindo o seu amado Château de Chaumont.

Madame de Stael adquiriu o palácio em 1810 e, em 1875, seria a vez de Maria Charlotte Say, herdeira da Fortuna di Açucar Say, se tornar proprietária do edifício. Esta última casou nesse mesmo ano com Amadeu, Príncipe de Broglie (filho de Alberto de Broglie). Este casal encarregou Ernest Sanson de restaurar o palácio, fez construir luxuosas cavalariças e um magnífico parque paisagístico à inglesa. Sanson optou por um conjunto em tijolo e pedra. As cavalariças de Chaumont são representativas dos edifícios construídos pela aristocracia afortunada, no final do século XIX, para abrigar os seus cavalos (foto ao lado). Foram consideradas, à época, como as mais luxuosas da Europa, beneficiando então de iluminação eléctrica em arco. Durante quarenta anos, o palácio conheceu uma época faustosa, ao longo da qual os Broglie deram festas e recepções deslumbrantes, levando uma vida digna de uma casa Real. Infelizmente, os reveses da fortuna obrigaram a Princesa de Broglie a vender Chaumont ao estado, em 1938, que o tornaria dependente dos serviços dos Monumentos Históricos.


Construção
Este palácio de estrutura medieval foi, efetivamente, construído no século XV. As alas norte e oeste foram edificadas entre 1469 e 1481. As torre são maciças e dotadas de balcões defensivos e caminhos de ronda. A porta de entrada é precedida por uma dupla ponte levadiça e rodeada por duas grandes torres redondas. A construção foi retomada, em 1501, por ordem de Carlos II de Amboise, senhor de Chaumont, e depois continuada pelo seu tio, O Cardeal Jorge de Amboise, ministro de Luís XII.


Hoje
O Château de Chaumont-sur-Loire e o Conservatório Internacional de Parques e Jardins estão reunidos. Formam o domínio de Chaumont-sur-Loire e as suas progamações culturais tornam-se complementares.

O Conservatório Internacional dos Parque e Jardins e da Paisagem de Chaumont-sur-Loire (CIPJP) e o Centro dos Monumentos Nacionais decidiram juntar os seus meios para assegurar a gestão e a animação cultural do Château de Chaumont-sur-Loire.





Fonte: Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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